quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Volta ao blog, espiritismo e desenvolvimento mediunico.

Olá!

Faz muito tempo que não publico no blog, acho que uns 4 anos... mas tempo é relativo. Nesse meio tempo a espiritualidade nunca deixou de estar presente um só dia sequer. Muita coisa aconteceu, o tempo encurtou, alguns problemas emocionais que se resolvem, amigos que partem, amigos que voltam... continuei tendo projeções astrais, algumas muito significativas, outras simples sem muito acontecimento...Mas continuarei com o blog. Hoje, relatarei algo que será um dos focos do blog de agora em diante: a mediunidade.

 Foto: Psicofonia.
Fonte: neam.com.br



Há alguns anos eu frequento um centro espírita muito bom perto da minha casa; lá, conheci pessoas ótimas, com defeitos, mas com vontade enorme de serem úteis e transmitir ajuda e conhecimento. Passei por tratamentos de passe (diferenciado, pois usam um sistema muito bom de passes dispersivos que tem base no estudo do autor e estudioso Jacob Melo, algo que é um tanto difícil de se ver). Neste centro, fui convidado por duas vezes a participar da reunião mediúnica, e sempre estive nela como suporte fluídico. Como tenho um pouco de domínio sobre minhas energias, no momento das reuniões, sinto como se houvesse um desprendimento energético, como o famoso balonamento que precede a projeção astral que conhecemos. Na última reunião (ontem), fui convidado pela primeira vez a sentar à mesa; nela havia um papel branco e caneta (caso a manifestação da possível comunicação se desse por vias de psicografia). Fiquei sentado, em prece e com muita vontade de ser útil... mas me faltou instrução mediúnica (inadmissível depois de tanto tempo estudando as práticas espíritas); por vezes, vozes e pensamentos difusos que iam se tornando mais claros iam se formando em minha mente, como se uma voz falasse dentro de minha cabeça, acompanhados de uma sensação energética de peso sobre meus ombros (creio que devido ao chakra umeral estar sendo trabalhado) acompanhados de leve formigamento. Em todos os momentos questionei a veracidade das comunicações... não conseguia reforçar o laço fluídico e deixar que as palavras fluíssem, sendo que, as frases formadas possuíam voz (a primeira era um senhor irritado que somente falava a palavra "raiva", a segunda, uma mulher que chorava muito e pedia que não lhe "aplicassem o remédio", além de  falar muito na mãe, a terceira, um rapaz que era viciado em cola de sapateiro e pedia muito por cigarros... a sensação com esse rapaz era de sufocamento, como se a respiração quase não funcionasse) .


O questionamento da comunicação pode quebrar o laço fluídico, e em todas as comunicações que se iniciavam, o laço era cortado de maneira que nada era exteriorizado. Eu fiquei apenas sentado, concentrado e algumas vezes com sentimento de frustração... devo ter que confiar mais e questionar menos! Mas o medo de passar algum animismo é grande. Na próxima reunião, daqui a quinze dias, estarei melhor preparado... sinto que achei meu propósito na casa espírita. Que a missão comece.

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